Acreditar no fim do mundo faz bem











Eu acredito nesse lance de fim do mundo. E penso que as pessoas também deveriam crer. Mas não... esqueçam este negócio de meteoros chocando-se com a Terra, tsunamis gigantescas transformando a Terra em água, três dias de trevas, o apagão do Astro Rei congelando os continentes... não! O fim do mundo ao qual me refiro é aquele onde você fecha os olhos e não abre mais. Neste momento o mundo acabou pra você, meu caro! E é inevitável. Acontece com todo mundo. Uma outra vida, tal qual a que você viveu? Nunca, jamais!

Essa história de fim do mundo me fez refletir. Percebi que a maioria das pessoas vive como se o mundo não fosse acabar, quero dizer, vive como se fossem eternas, como se nunca fossem morrer. Deixam tantas coisas para amanhã, adiam viagens, interrompem sonhos, planejam uma aposentadoria linda que – vai saber se vai chegar! Guardam dinheiro, engordam suas contas bancárias abrindo mão de pequenos prazeres em prol de um futuro que será que vai existir?

Como disse o Poetinha: “Cuidado, companheiro! A vida é pra valer! E não se engane não! É uma só! Duas mesmo que é bom ninguém vai me dizer que tem sem provar muito bem provado com certidão passada em cartório do céu e assinado embaixo: DEUS! E com firma reconhecida! A vida não é de brincadeira, amigo. A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida...”

Portanto, acredite no fim do mundo! Isso vai fazer com que você viva de verdade, com mais verdade...

Super






Viu, eu te amo!
E este amor me dá tantos motivos de vida que não caberiam dentro daquela lista enorme de paradigmas que escrevemos juntos certa vez.
Viu, eu te admiro tanto!
Sua indignação pelo que é feio, sua vontade do bem, sua maneira descomplicada de complicar as coisas, seu jeito doce de me chamar de maluco, suas brigas quase que diárias com a indecisão – falta de certezas ou quase amor pela questão? Ah! Tens um amor descomunal pela questão!
Viu, seus olhos são tão lindos!
O verde que brilha ali não apenas seduz; seus olhos são muralhas que hipnotizam e igualmente cegam aqueles que tentam penetrar-lhe a alma. Mas não és monstro, não és Medusa! És um anjo disfarçado em erro, és a própria vontade de acertar! És cruel em verdades, mas não machuca. Tu és tu. E mais ninguém.
Viu, sinto tanto a sua falta!
Discutir sobre deuses provando o vinho de Baco, procurar soluções para as fúrias do mundo enquanto decide entre suco de laranja ou coca-cola na lanchonete (duvidar de ti é um abuso, um perigo!), pipoca com pimenta, barzinho e violão!
A amizade que ficou é o presente mais lindo que me deste!
Ela é a causa prima dessa saudade que conduz essas linhas de amor.
Ela é uma das coisas que tenho de mais bonito.
Ela é minha.
Ela é sua.
Ela é super!


Eu Vim Para Lhe Fazer Sofrer


Não se engane mais comigo, querida. Você acredita mesmo que eu lhe trarei paz, serenidade, segurança? Não, bebê! Não se iluda com minha voz mansa, com meu jeito calmo. Não pense que a doçura dos meus gestos podem lhe trazer tranquilidade ou coisa do tipo. Eu não entrei em sua vida para lhe fazer feliz, como você quer supor. Felicidade é uma dádiva que a gente não recebe de ninguém. Tampouco entrei em sua vida para lhe confortar, lhe dar abrigo, carinho, colo, atenção... não! Por favor, não me creia assim! Não me creia mais assim, porque eu já não creio mais...
Talvez seja difícil aceitar. Talvez pareça uma ideia inconcebível demais. Mas é a pura verdade: eu vim para lhe fazer sofrer, amor.  Eu vim lhe tirar o chão, vim colocar todas as suas verdades em cheque e lhe apresentar um mundo de incertezas que, à priori, podem lhe parecer cruéis. Tão cruéis que, ainda sinto, você as desconsidera, como que numa tentativa de espantar a dor. É como aquele inverno de 2006, lembra?  Para dizer que te amava tanto, mas que você não valia a pena, eu recitei um poema de Vinícius debaixo daquele céu de Araçoiaba, inundado de estrelas de toda sorte. E você sorriu, nem cismou em argumentar. E eu, falho que sou, retratei aquele sorriso ingênuo de quem teima em se iludir na memória e rechacei (mais uma vez).
E os anos nos passaram tão rápidos! Houve um tempo em que me acostumei com sua ausência. E me apaixonei por ela. Me apaixonei pela ideia de que existia alguém, em algum lugar, que me continuava. Romantizei a nossa história e me apeguei a ela de modo tão ousado e insano, que consegui manter-te viva aqui dentro, até a próxima vez.
Pelos deuses, bebê! Como eu desejei fazer-te bem! Cuidar de você como se cuida da flor mais frágil. Fazer parte da sua vida de maneira intrínseca, lhe acordar com café da manhã posto, um beijo e uma boa notícia. O universo sabe o quanto eu queria sua felicidade comigo! Mas... eu vim para lhe fazer sofrer. Eis a verdade que eu constatei tão logo nos despedimos na última vez: todas as minhas tentativas de amor fizeram com que nos afastássemos cada vez mais. Ser amada incondicionalmente é algo estranho demais para você. Você aprendeu que o mundo não é assim. Você aprendeu que sempre existem intenções escondidas atrás de cada gesto de carinho ou afeto. Sua experiência fez com que você acreditasse que nada é de graça e que uma história mágica de amor não pode ser vivida senão nos filmes ou nos livros.
Portanto, amor... peço para que não se iluda mais, assim como eu me iludi. Eu não quero sua felicidade ilusória. Eu não quero seu sorriso fantasioso e a crença mentirosa de que estaremos juntos, no universo demasiadamente incerto do minuto seguinte. Eu quero sua dor, eu quero sua lágrima e quero seu mundo completamente desmoronado. Eu quero lhe fazer sofrer.  Eu vim para lhe fazer sofrer.
Pegue minha mão.
Veja o mundo cruel onde vivemos.
As pessoas não se importam.
Eu não me importo.
Você não se importa.
Pegue minha mão.
Me dê de presente suas dores e suas angústias.
Eu vim para lhe fazer sofrer.
Pois não é seu sorriso que habito e sim, sua penumbra.
Abra os olhos e veja a verdade que lhe mostro:
Nós jamais ficaremos juntos.
Porque eu te amo desde a primeira vez. Eu ainda te amo como a primeira vez. Mas depois de tantos anos, por mais que eu me esforce e tente, não consigo te levar a sério como antes ...



“Toda pureza que vem do teu olhar, eu não sei mais sentir...”
Renato Russo


Oh Céus!







Sentir me faz falta.
Preciso confessar minha carência. Carência daqueles sentimentos que tornam um cara como eu, um ser mais vivo. Carência daqueles sentimentos que me inspiram e embriagam minha alma. Carência de fogo, de paixão, de alarde, de erros!
Quero um sorriso bobo estampado no meu rosto, quero o coração descompassado por um beijo, quero o passo em falso – momento divino em que a gente se entrega de corpo e alma ao universo maravilhosamente desconhecido do próximo minuto.
Quero me apaixonar perdidamente e, perdido, não conseguir voltar.
Quero provocar risadas, arrepios, mordidas, devaneios,  xingamentos de bobo, de chato, de feio, de meu...
Quero dormir abraçado e acordar ao lado da moça que eu quis.
Quero aquelas promessas de amor que só os olhos sabem pronunciar e os corações sabem cumprir. Quero querer pra sempre, mesmo sabendo que é longe demais.
Oh céus!
Como eu quero suprir essa carência que sinto de mim mesmo...



Onde Estão Os Versos?




A cena é clássica:
Os dedos dançam sobre as teclas da máquina de escrever, as hastes golpeiam a fita que lança a tinta ao papel. O som no ambiente é como a batida de uma bateria, que marca o compasso da música. Mas eis que de repente a canção se interrompe. O papel é arrancado num gesto brusco, embolado, amassado, atirado ao chão... une-se a outros tantos. O poeta suspira, leva as mãos à cabeça, acende um cigarro, toma um gole do café amargo que sequer notara frio. Vai até a janela, lança o olhar perdido ao mundo lá fora. Onde estão os versos?
Penúria – maldito momento na vida dos amantes das palavras que agora serpenteiam fugidias. Momento cruel, momento vão! Nem as flores no jardim, nem a menininha brincando no balanço, nem as andorinhas enfeitando o céu azul, nem o beijo da menina dos olhos, nem a complexidade apaixonante dos homens, nem o cheiro da terra molhada... nenhuma das sutilezas que inspiram o poeta, servem-lhe de prumo. As palavras simplesmente não acontecem. E este não acontecer golpeia a alma, machuca, dilacera, corrói. Mas não mata.
E eis que o poeta decide fazer da própria inércia criativa sua musa inspiradora. Tamanha necessidade de palavras, tamanha obsessão de arte, tamanha necessidade de criação...
Onde estão os versos?




Versos, versos, versos, versos!
Que não são meus, que daqui não saem.
Hora passam, hora fogem, hora nada, ora bolas!
Não são de ninguém, pois que não vêm...

Palavras que se encontram tal qual gotículas de água formam nuvens:
Versos, versos, versos, versos!
O poeta é o vento...





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“Odeio Química! Porque o amor é tão complicado?” ou “Porque o amor é tão complicado? Odeio Química!”















Odeio!  Desde os anos noventa, quando, no primeiro ano do segundo grau, me tentaram explicar o que era química. Nessa tentativa, no final do terceiro ano do segundo grau, a única coisa de química que eu sabia era que eu tinha um problema sério com a periodicidade da tabela...
Química!
Sempre fui do abstrato, do inexplicável, do tenebroso universo onde as razões ficam meio sem sentido. Prefiro a vírgula ao ponto final.
Numa das minhas andanças, acabei conhecendo a química, tal qual é. Acabei descobrindo que tenho uma química com a química!
Sempre ouvia as pessoas falando sobre a química quando queriam falar de amor:  Mas... e a química?
Opa! Se o amor tinha mesmo alguma coisa a ver com a química, eu tinha que tratar logo de entender a química pra depois entender de amor...
Foram meses e meses dormindo sobre pilhas e pilhas de livros sobre química. Confesso que não devorei todos aqueles livros com os olhos de um cientista. Li  cada um deles com a visão de um poeta, querendo encontrar o amor naquele emaranhado de razões...
Misturei os elementos, inventei fórmulas de carinho, respeito e amizade. Descobri a harmonia. Mas era a harmonia. O amor estava além.  Tropecei no ciúme, na insegurança, na mentira, no desafeto, no medo. Mas, na hora que pensei em voltar atrás, descobri que até esses elementos que me foram cruéis, também faziam parte do amor. Porque o amor estava além...
Sério, entender de H2O é bem mais fácil!
Odeio química!
Porque o amor é tão complicado?





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Poema Pra Te Conhecer







poema pra te conhecer


Que água que você bebe?
Que fruta que você come?
Que angústia que te persegue?
Que raiva que te consome?

Que beijo que você deu?
Que sonho que você tem?
Que bobo que te perdeu?
Que risco que te mantém?

Que flor que você gosta?
Que doce que você faz?
Que roupa que você mostra?
Que brinquedo te satisfaz?

Que hora que vai dormir?
Que grito pra te acordar?
Que cor pra te seduzir?
Que medo te faz parar?

Que canção que te ganhou?
Que hora que diz: "não sei"?
Que verso que te encantou...
do poema que eu te dei?


- Libério Lara - 



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