“Odeio Química! Porque o amor é tão complicado?” ou “Porque o amor é tão complicado? Odeio Química!”















Odeio!  Desde os anos noventa, quando, no primeiro ano do segundo grau, me tentaram explicar o que era química. Nessa tentativa, no final do terceiro ano do segundo grau, a única coisa de química que eu sabia era que eu tinha um problema sério com a periodicidade da tabela...
Química!
Sempre fui do abstrato, do inexplicável, do tenebroso universo onde as razões ficam meio sem sentido. Prefiro a vírgula ao ponto final.
Numa das minhas andanças, acabei conhecendo a química, tal qual é. Acabei descobrindo que tenho uma química com a química!
Sempre ouvia as pessoas falando sobre a química quando queriam falar de amor:  Mas... e a química?
Opa! Se o amor tinha mesmo alguma coisa a ver com a química, eu tinha que tratar logo de entender a química pra depois entender de amor...
Foram meses e meses dormindo sobre pilhas e pilhas de livros sobre química. Confesso que não devorei todos aqueles livros com os olhos de um cientista. Li  cada um deles com a visão de um poeta, querendo encontrar o amor naquele emaranhado de razões...
Misturei os elementos, inventei fórmulas de carinho, respeito e amizade. Descobri a harmonia. Mas era a harmonia. O amor estava além.  Tropecei no ciúme, na insegurança, na mentira, no desafeto, no medo. Mas, na hora que pensei em voltar atrás, descobri que até esses elementos que me foram cruéis, também faziam parte do amor. Porque o amor estava além...
Sério, entender de H2O é bem mais fácil!
Odeio química!
Porque o amor é tão complicado?





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