Super






Viu, eu te amo!
E este amor me dá tantos motivos de vida que não caberiam dentro daquela lista enorme de paradigmas que escrevemos juntos certa vez.
Viu, eu te admiro tanto!
Sua indignação pelo que é feio, sua vontade do bem, sua maneira descomplicada de complicar as coisas, seu jeito doce de me chamar de maluco, suas brigas quase que diárias com a indecisão – falta de certezas ou quase amor pela questão? Ah! Tens um amor descomunal pela questão!
Viu, seus olhos são tão lindos!
O verde que brilha ali não apenas seduz; seus olhos são muralhas que hipnotizam e igualmente cegam aqueles que tentam penetrar-lhe a alma. Mas não és monstro, não és Medusa! És um anjo disfarçado em erro, és a própria vontade de acertar! És cruel em verdades, mas não machuca. Tu és tu. E mais ninguém.
Viu, sinto tanto a sua falta!
Discutir sobre deuses provando o vinho de Baco, procurar soluções para as fúrias do mundo enquanto decide entre suco de laranja ou coca-cola na lanchonete (duvidar de ti é um abuso, um perigo!), pipoca com pimenta, barzinho e violão!
A amizade que ficou é o presente mais lindo que me deste!
Ela é a causa prima dessa saudade que conduz essas linhas de amor.
Ela é uma das coisas que tenho de mais bonito.
Ela é minha.
Ela é sua.
Ela é super!


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