Pra não dizer que não falei das CORES

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É fato. Quando está escuro, meu coração não consegue ler o que eu sinto. É um turbilhão de batimentos desvairados e incessantes no lugar das palavras doces e coloridas que me ditava outrora. Esse bater descompassado – grito silencioso – entorpece os meus sentidos e as palavras fogem, que nem crianças brincalhonas correndo sorrateiras e fugidias pelos esconde-escondes da vida.

É sim. Quando está escuro, gente tola como eu – que não liga muito pro saber – se consome em sentimentos que não sabe explicar. É… a gente entende muito mais do sentir! Parece que os sentimentos são as engrenagens que nos movem. E eles sempre nos movem! Mas os moinhos giram com mais ternura movidos pela brisa do que pelo furacão.

É verdade. Furacão de palavras que eu tento agora colocar em ordem, buscando a serenidade da brisa na alma, tentando acalentar o pobre coração que bate despudorado em meu peito! É que coração tem medo de escuro, ignorância machuca o coração que é pobre de saber, como a gente, gente como eu…

Pois bem! Perdão a quem me lê agora, por não saber acalmar meu coração. Resta-me o silêncio insosso até que a noite termine cá dentro, a tempestade de sentimentos loucos acabe e as palavras que meu coração costuma ditar me venham nas cores do arco íris – que sempre – surgirá no horizonte…

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