Frases de Quinta


Menos essa embaixo.


É que eu tinha acabado de postar isto no face e hoje é quinta:

Porque é assim, vou explicar:Sabe quando você lê um trecho de um livro, uma frase, um poema, um texto que te emociona, te marca, mas você não faz a mínima de quem seja o autor?Então, sabe essa mesma situação, mas te marcando tanto que você fica curioso e resolve pesquisar sobre o autor?Mas essa situação te marcou mesmo,sabe? Fez um certo sentido sobre a realidade que está vivendo, te ajudou a enxergar as coisas por um outro prisma, fez você se sentir uma pessoa melhor, tanto que você resolve enviar um e-mail agradecendo ao autor... Sabe isso?Sabe quando você recebe esse e-mail?Sabe?Sabe mesmo?Então toda tentativa de explicação vai virar poesia.


Ah, você já tinha lido lá, foi? 

;) 




Feche os olhos. Ouça. O que você vê?


É que com os olhos fechados a gente enxerga o que a gente quer e não o que a gente pode enxergar.



Sabe quando está tudo perfeito? Eu não...


Né?



Você pode até tentar me prender, se quiser. Eu garanto que fugirei. Mas se você deixar a porta aberta, pode ser que eu não me perca no caminho e volte com flores pro jantar.

E a porta ficou aberta. E eu saí e entrei por muito tempo.
Por um tempo muito bom...



Palavras são mais sinceras quando não são ditas.



Em 1998 eu compus uma canção chamada Só Tão Seu. Essa frase faz parte da letra da música. Lembro que escrevi a música por escrever, por necessidade de criar. Não havia ninguém, não havia musa inspiradora ou coisa do tipo. Isso acontece muito mais do que as pessoas imaginam. A maioria dos textos (pelo menos é o que ocorre comigo), nasce sem dono. Após o nascimento, aí sim, eles seguem à procura de seus donos.
Só Tão Seu encontrou sua dona dez anos depois de ter nascido. Em 2008, quando toquei esta música para minha amiga Cris. Enquanto ela ouvia a música, percebi que se emocionava. Ao final ela comentou:
"Essa música você fez pra mim antes de me conhecer.".
E foi...

Obs.: Gosto tanto da frase em questão, que a tenho tatuada no braço.



Só Tão Seu

Tão somente só
Sabendo de tudo que não poderia saber
Procurando um abrigo no seu olhar
Seguindo pistas pra poder te encontrar
Sem saber o que fazer
Sem saber como te dizer
Palavras são mais sinceras quando não são ditas
Ainda lembro do olhar que você deixou
Fingindo não saber o que aconteceu
Esperando eu te pedir pra ficar
Mas se o telefone tocar
Diga que eu saí
Diga que eu não estou
Eu não falo por mim
Nem sei mais quem eu sou
Diga que eu dormi
Que não posso atender
Diga que eu saí
E me explique o que eu sinto por você





Que felicidade acordar e sentir o vento brincando com a poesia!




No ano passado ganhei do meu cunhado Felipe Trevizanni uma antologia de poesias, de pequenas folhas soltas, embrulhadas num papel de pão. É um projeto chamado IN/SACANDO A POESIA, com a primeira publicação realizada em 1993 que reúne poetas de Minas, São Paulo, Paraná, Ceará e Santa Catarina.
Estávamos no sítio e recebi o presente logo quando acordei na mesa de café da manhã. Durante o desjejum coloquei as folhas soltas por cima da mesa enquanto ia lendo, uma a uma. Então veio um vento forte, fazendo dezenas de papéis voarem pela varanda.
Foi uma correria! Eu e a criançada correndo atrás dos papéis que voavam pra todos os lados. Então parei por uns segundos, observando a molecada se divertindo com aquilo e me veio a frase:
“ Que felicidade acordar e sentir o vento brincando com a poesia!”

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